18.1.08
Submarine
"Ao contrário do que o nome pode induzir, os sUBMARINe não são a banda editada mais underground de Portugal. Ao contrário do que a grafia possa transmitir, nem a sua carreira nem o seu percurso são feitos de altos e baixos. No entanto, há esse grande planalto de palavra entre o "s" inicial e o "e" final que deve ser tido em conta porque denuncia que os sUBMARINe são uma banda de plateaux, mas em dois planos
O primeiro é o de, sem ainda terem emergido completamente para o (re)conhecimento do mainstream, nunca estiveram imersos no desconhecimento (têm razoável airplay, razoável acolhimento dos media, muitos concertos). O segundo é o terem começado por estabelecer o ponto anterior numa plataforma lounge, trip-hop e nu-jazz com ligeiros laivos jamaicanos (Spaces & Places, 2004) e terem-no mantido, ou solidificado, no patamar electro-rock, ou pura e simplesmente electro, de The Next Álbum, editado no final de 2006.
Num caso ou no outro, o planalto é estabelecido pela competência musical e pelo cuidado de produção. Ao vivo no Eira, ver-se-á como se cruzam as diferentes topografias e se há novos acampamentos-base um ano após o último disco. Que, certificadamente, foi um passo para descompressão e soltura da banda."
"Moto-contínuo sobre Slip, dizeres: não é pela capa que escolhe um livro. Logo (e ele não estará ligado à nova seguradora), não é pela tampa da sua famosa mala que se deverá ouvir Slip. Como com um livro, será pelo seu conteúdo. Ele só dá as pistas rock-pop-funk, o resto mostra em pista. Slip-Sport Billy?"
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